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Câncer de pele cresce no Brasil, mas prevenção continua sendo a maior aliada

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    contato811642
  • há 15 minutos
  • 3 min de leitura

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo. Com a chegada do verão e o aumento da exposição ao sol, cresce também a necessidade de reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce. Diante do aumento dos casos, é fundamental redobrar a atenção às formas mais comuns desse tumor, aos fatores de risco e às medidas de proteção. No Brasil, estima-se que, entre 2023 e 2025, ocorram cerca de 8.980 novos casos de melanoma por ano, sendo 4.640 em homens e 4.340 em mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).


Existem dois tipos principais desse tipo de tumor. O câncer de pele não melanoma, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular e espinocelular, e o câncer de pele melanoma que, mesmo sendo menos frequente, é o mais agressivo. A médica rádio-oncologista do Oncoville, Luana Guerreiro, explica que a principal causa do câncer de pele é a radiação ultravioleta (UV) emitida pelo sol. “A exposição frequente, sem proteção, danifica o DNA das células da pele, favorecendo o aparecimento de mutações que podem evoluir para tumores. O risco é maior para quem trabalha ou pratica atividades ao ar livre, como agricultores, pescadores e esportistas, por exemplo.”


Pessoas de pele clara, cabelos loiros ou ruivos e olhos claros têm menor quantidade de melanina, o pigmento natural que ajuda a proteger contra os raios UV. Por isso, estão mais suscetíveis aos danos causados pelo sol e, consequentemente, ao câncer de pele, especialmente os tipos carcinoma basocelular e espinocelular. “Quem já teve câncer de pele possui maior chance de desenvolver novos tumores, mesmo em outras áreas do corpo. Além disso, o histórico familiar também aumenta o risco, indicando uma possível predisposição genética”, aponta.


Tratamento contra o câncer de pele


Assim como qualquer tipo de câncer, o diagnóstico precoce é essencial para garantir tratamentos menos invasivos e com melhores resultados. Além da cirurgia, a radioterapia é uma das opções eficazes de tratamento, especialmente em casos específicos, quando a remoção cirúrgica não é possível ou quando há necessidade de controle local da doença.


A radioterapia é indicada em diferentes situações, como quando o tumor está localizado em áreas de difícil acesso cirúrgico (nariz, orelha, pálpebras, couro cabeludo), quando o paciente não pode ser submetido à cirurgia por condições clínicas, após a cirurgia, como complemento, para reduzir o risco de recidiva local. Em casos avançados, para controle da dor ou sangramento.


“A radioterapia utiliza feixes de radiação altamente direcionados para destruir as células tumorais, preservando ao máximo os tecidos saudáveis ao redor. Nos casos de câncer de pele, geralmente são utilizadas técnicas superficiais, adaptadas à profundidade da lesão”, expõe a rádio-oncologista do Oncoville.


Prevenção é fundamental


O câncer de pele, tanto melanoma quanto não-melanoma, representa uma parcela significativa do impacto oncológico global e nacional. A alta incidência, combinada a fatores de risco modificáveis, como exposição solar, mostra que a conscientização para o diagnóstico precoce tem papel fundamental.


Mesmo com os avanços nos tratamentos, a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de combater o câncer de pele. O uso diário de protetor solar, evitar a exposição solar entre 10h e 16h e a atenção a pintas, manchas ou feridas que mudam de cor, formato ou tamanho são fundamentais. “A radioterapia desempenha um papel essencial no tratamento do câncer de pele, oferecendo controle, conforto e qualidade de vida aos pacientes”, sentencia a médica Luana Guerreiro.


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