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Frio do inverno causa várias alterações no corpo e pode contribuir para o Acidente Vascular Cerebral

A época mais fria do ano chegou e em muitas cidades, como Curitiba e Região Metropolitana, as temperaturas caem ainda mais a cada dia. No entanto, o que muitos não sabem é que durante esse período a população também deve ficar atentas a outros tipos de doença que não são tão relacionadas aos dias frios.


Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, as ocorrências de infarto e AVC podem aumentar em até 30% durante o inverno, especialmente em temperaturas abaixo de 14°C. Uma das possíveis causas é a vasoconstrição. Na tentativa de manter o corpo aquecido, os vasos sanguíneos se contraem e, consequentemente, dificultam a passagem do sangue.


O neurocirurgião Denildo Veríssimo, do COP – Centro de Oncologia do Paraná, explica que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das doenças que podem ser potencializadas durante o inverno, principalmente para aquelas pessoas que já possuem outros problemas prévios de saúde. 


O AVC é a segunda doença que mais mata no Brasil e a principal causa de incapacidade no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, a incidência pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequentes em idosos e pessoas com problemas cardiovasculares. Porém, a incidência de AVC vem crescendo cada vez mais entre os jovens. Já a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization) tem uma estimativa que uma a cada seis pessoas no mundo terá um AVC ao longo de sua vida.


Previna-se


Invista em hábitos saudáveis ao longo da vida, como a prática de atividades físicas, visite regularmente o médico e evitar o tabagismo e o sedentarismo. Essas são as regras de ouro do autocuidado. Mesmo que no inverno seja mais difícil a prática de exercícios, é fundamental, dentro do possível, a realização deles somada a uma alimentação saudável. “É preciso também cuidar da hidratação, pois com as baixas temperaturas pode haver a redução da ingestão de água, devido à diminuição da sensação de sede, o que pode contribuir para a desidratação e o aumento da viscosidade do sangue, tornando-o mais propenso a coagular”, alerta Dr. Denildo Veríssimo.




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